VINICIUS DE MORAES
CECÍLIA MEIRELES
Cecília Benevides de Carvalho Meireles, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 7 de novembro de 1901 e veio a falecer na mesma cidade em 1964. Casou-se duas vezes e deixou três filhas.
Entre 1925 e 1939, dedicou-se a sua carreira docente publicando vários livros infantis e fundando, em 1934, a Biblioteca Infantil do Rio de Janeiro. A partir desse ano, ensinou Literatura Brasileira em Portugal (Lisboa e Coimbra) e, em 1936, foi nomeada para a Universidade Federal do Rio de Janeiro, recém-fundada.
Cecília reaparece no cenário poético, após 14 anos de silêncio, com “Viagem” (1939), considerado um marco de maturidade e individualidade na sua obra: recebeu o prêmio de poesia daquele ano da Academia Brasileira de Letras. Daí em diante, dedicou-se à carreira literária, publicando regularmente até a sua morte.
Entre os vários livros de poesia publicados após 1939, têm-se: “Vaga Música” (1942), “Mar Absoluto e Outros Poemas” (1945), “Retrato Natural” (1949), “Romanceiro da Inconfidência” (1953), “Metal Rosicler” (1960), “Poemas Escritos na Índia” (1962), “Solombra” (1963) e “Ou Isto ou Aquilo” (temática infantil, 1964).
Escreveu também em prosa, dedicando-se a assuntos pedagógicos e folclóricos. Produziu também prosa lírica, com temas versando sobre sua infância, suas viagens e crônicas circunstanciais. Algumas de suas obras em prosa: "Giroflê, Giroflá" (1956), "Escolha seu Sonho" (1964) e "Inéditos" (crônicas, 1968).
SÉRGIO CAPARELLI
O escritor mineiro Sérgio Capparelli nasceu a 11 de julho de 1947, em Uberlândia, mas também pode se considerar gaúcho, pois passou grande parte da sua vida em Porto Alegre.
Aos 21 anos, entrou na faculdade de Jornalismo na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde também foi professor. Lá, trabalhou nos jornais Zero Hora e Folha da Manhã. Como jornalista, Capparelli ganhou o Primeiro Prêmio em Concurso de Reportagens, promovido pela Associação Riograndense de Imprensa, aos 29 anos.
Entre 1976 e 1994, publicou nove livros infantis e dois infanto-juvenis em prosa. No ano de 1980, o escritor foi a Paris (uau!) para fazer seu doutorado em Ciências da Comunicação. Em 1982 ganhou dois prêmios Jabuti pelos livros Vovô Fugiu de Casa e Televisão e Capitalismo no Brasil.
Com outro livro, Boi da Cara Preta, ganhou o prêmio de Poesia/Literatura Infantil e Juvenil, concedido pela Associação Paulista dos Críticos de Arte, em 1983, e novamente o mesmo prêmio, em 1989, com o livro Tigres no Quintal.
De 1986 até 1994, foi membro editorial da Summus Editorial. Sérgio Capparelli partiu do folclore popular para escrever algumas de suas poesias infantis.
Escritora brasileira. Considerada pela crítica uma das poetas mais bem-sucedidas da moderna literatura do país.
Pouco conhecida do público, a mineira Henriqueta Lisboa foi consagrada por críticos do porte de Antônio Cândido e Alfredo Bosi como uma das poetisas mais bem-sucedidas da moderna literatura brasileira.
Henriqueta Lisboa nasceu
Inicialmente identificada com o simbolismo, Henriqueta Lisboa aceitou a influência do modernismo, mas permaneceu fiel aos temas de sua terra e de sua gente. A partir de Prisioneira da noite (1941) atingiu um lirismo que, nas palavras de Alfredo Bosi, distingue-a como "sutil tecedora de imagens capazes de dar uma dimensão metafísica a seu intimismo radical". Autora ainda de A face lívida (1945), seu livro mais importante, Flor da morte (1949), Lírica (1958) e outras obras, Henriqueta Lisboa morreu
JOSÉ PAULO PAES
José Paulo Paes nasceu em Taquaritinga SP, em 1926. Estudou química industrial em Curitiba, onde iniciou sua atividade literária colaborando na revista Joaquim, dirigida por Dalton Trevisan. De volta a São Paulo trabalhou em um laboratório farmacêutico e numa editora. Desde de 1948 escreve com regularidade para jornais e periódicos literários. Toda sua obra poética foi reunida, em 1986, sob o título Um por todos. No terreno da tradução verteu do inglês , do francês, do italiano, do espanhol, do alemão e do grego moderno mais de uma centena de livros. Em 1987 dirigiu uma oficina de tradução de poesia na UNICAMP. Faleceu no dia 09.10.1998.
MÁRIO QUINTANA
Poeta gaúcho nascido em Alegrete, em 30 de julho de 1906, e morreu em 5 de maio de 1994, em Porto Alegre. Trabalhou em vários jornais gaúchos. Traduziu Proust, Conrad, Balzac, e outros autores de importância. Em 1940, lançou a Rua dos Cataventos, seu Primeiro livro de poesias. Ao que seguiram Canções (1946), Sapato Florido (1948), O aprendiz de Feiticeiro (1950), Espelho Mágico (1951), Quintanares (1976), Apontamentos de História Sobrenatural (1976), A Vaca eo Hipogrifo (1977), Prosa e Verso (1978), Baú de Espantos (1986), Preparativos de Viagem (1987), além de varias antologias.
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